Por entre fumos, entre névoas
Vi-te. Naquele instante, tudo era magia.
A tua cara era-me familiar.
Fez-me lembrar o amor, a simpatia.
A escuridão foi destruída,
Por um eterno luar.
Que sorria para mim.
Então, fixei-me no teu olhar.
Não me consegui mexer.
A tua imagem fixava-se em mim.
Guardei-a sempre. Guardarei
Até o meu caminho chegar ao fim.
Nem que me fechem numa jaula,
Ou numa sala sóbria, fria e escura.
Nenhum medo é mais forte,
Do que o medo de me esquecer da tua ternura.
Invoco a poesia, para te lembrar
Bebo agora saudade da felicidade outrora sentida.
É a tua diferença, a tua beleza, a tua simplicidade,
que me mata e me dá vida.
Tiago Costa
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
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